Skip to content
  • Biografia
  • Para Ler
  • Para Ver e Ouvir
    • Pista de Aterragem (YouTube)
  • Blogs
    • Fiel Depositário (Blog)
    • Pista de Aterragem (Blog)
  • Curriculum Vitae
    • Negócios e Marcas
    • Música, Teatro e Eventos
    • Política e Associativismo
    • Imprensa
  • Pessoas Paragens Peripécias
  • Contacto
  • Loja
  • Carrinho de Compras

Calendar

Maio 2025
S T Q Q S S D
 1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031  
« Dez    

Archives

  • Dezembro 2024
  • Novembro 2024
  • Agosto 2024
  • Junho 2023
  • Maio 2023
  • Abril 2023
  • Fevereiro 2023
  • Janeiro 2023
  • Dezembro 2022
  • Novembro 2022
  • Outubro 2022
  • Setembro 2022
  • Julho 2022
  • Março 2022
  • Fevereiro 2022
  • Janeiro 2022
  • Dezembro 2021
  • Setembro 2021
  • Fevereiro 2021
  • Junho 2020
  • Maio 2020
  • Abril 2020
  • Março 2020
  • Fevereiro 2020
  • Janeiro 2020
  • Abril 2019
  • Fevereiro 2019
  • Janeiro 2019
  • Dezembro 2018
  • Novembro 2018
  • Fevereiro 2017
  • Agosto 2016
  • Julho 2016
  • Junho 2016
  • Maio 2016
  • Abril 2016
  • Março 2016
  • Fevereiro 2016
  • Dezembro 2014
  • Outubro 2014
  • Abril 2014
  • Fevereiro 2014
  • Dezembro 2013
  • Maio 2013
  • Março 2013
  • Fevereiro 2013
  • Novembro 2012
  • Setembro 2012
  • Julho 2012
  • Junho 2012
  • Fevereiro 2008

Categories

  • Cinema
  • Convidados
  • Covid-19
  • Crónicas
  • Hotéis
  • Literatura
  • Música
  • Pessoas Paragens Peripécias
  • Poemas de Avião
  • Poemas sem Algemas
  • Poesia
  • Política
  • Saúde
  • Teatro
  • Televisão
  • Viagem
Fernando Miguel SantosEscritor
  • Biografia
  • Para Ler
  • Para Ver e Ouvir
    • Pista de Aterragem (YouTube)
  • Blogs
    • Fiel Depositário (Blog)
    • Pista de Aterragem (Blog)
  • Curriculum Vitae
    • Negócios e Marcas
    • Música, Teatro e Eventos
    • Política e Associativismo
    • Imprensa
  • Pessoas Paragens Peripécias
  • Contacto
  • Loja
  • Carrinho de Compras
Crónicas

Jessy

On 17/06/2023 by Fernando Miguel Santos

Chamava-se Jessy, como a cowgirl do Toy Story. Não vivendo já na mesma casa que ela, pensava que a sua despedida me iria custar menos, mas as memórias talvez justifiquem a ligação. 

A Jessy foi a primeira cadela que tivemos cuja raça não era perceptível. Nunca fomos atrás de pedigree ou pureza genética, mas o cruzamento de que a Jessy era resultado era indiscernível e feliz. Era bonita, tigrada, com porte pequeno, mas envergadura musculada. Levantava os pelos do pescoço quando irritada. 

Pouco tempo depois da sua chegada a nossa casa, surpreendeu-me com a sua inteligência. Ensinei-a a sentar, usando um método que li num livro, mas quanto ao deitar algo de mágico aconteceu. Não a treinei, não procedi a nenhum método de condicionamento. Escolhi, apenas, um gesto. No treino de sentar usei um dedo a apontar o chão. Naquele dia, estiquei a mão, dei ordem de deitar e a Jessy deitou-se. Talvez haja ciência atrás disto, mas prefiro acreditar que o que houve foi um entendimento entre um rapaz e uma cadela que sabia o que estava a fazer. 

Reparem, prefiro acreditar. Como preferiria acreditar em muito mais coisas. Um céu de cães, por exemplo. O mesmo céu que, em 2012, desejei à Luana, a cadela da Filipa. 

Não é fé, é fantasia. É através das histórias que me interpreto e que me conheço. E a Jessy faz parte da minha história. 

Hoje, a Becky – como a namorada do Tom Sawyer -, para quem a Jessy se tinha tornado uma mãe permissiva, não rosnou quando as acariciei. Não tentou separar-nos com ciúmes e lambeu a Jessy dezenas de vezes. A Jessy, com quinze anos, muito doente e cansada, aceitou os mimos da companheira. Eles sabem mais do que nós. 

Como escrevi em 2012, o amor mede-se primeiro no pouco. Nos detalhes, no que parece pequeno. Somos melhores pessoas quando amamos um animal e eles são generosamente incondicionais no que nos devolvem. 

É mais fácil saber que estava lá o meu irmão João e que tratou tudo de uma forma que me deixa orgulhoso; é mais fácil saber que não morreu sozinha; é mais fácil contar a mim próprio uma história, como gosto de fazer, onde a Luana a encontra, lhe apresenta a eternidade e a Jessy a sossega dizendo que teve uma boa vida e que foi amada pela Becky e pelos donos.  

Tags: Cadela, Escritor, Fernando Miguel Santos, Jessy, Pet

Arquivo

  • Dezembro 2024
  • Novembro 2024
  • Agosto 2024
  • Junho 2023
  • Maio 2023
  • Abril 2023
  • Fevereiro 2023
  • Janeiro 2023
  • Dezembro 2022
  • Novembro 2022
  • Outubro 2022
  • Setembro 2022
  • Julho 2022
  • Março 2022
  • Fevereiro 2022
  • Janeiro 2022
  • Dezembro 2021
  • Setembro 2021
  • Fevereiro 2021
  • Junho 2020
  • Maio 2020
  • Abril 2020
  • Março 2020
  • Fevereiro 2020
  • Janeiro 2020
  • Abril 2019
  • Fevereiro 2019
  • Janeiro 2019
  • Dezembro 2018
  • Novembro 2018
  • Fevereiro 2017
  • Agosto 2016
  • Julho 2016
  • Junho 2016
  • Maio 2016
  • Abril 2016
  • Março 2016
  • Fevereiro 2016
  • Dezembro 2014
  • Outubro 2014
  • Abril 2014
  • Fevereiro 2014
  • Dezembro 2013
  • Maio 2013
  • Março 2013
  • Fevereiro 2013
  • Novembro 2012
  • Setembro 2012
  • Julho 2012
  • Junho 2012
  • Fevereiro 2008

Calendar

Maio 2025
S T Q Q S S D
 1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031  
« Dez    

Categorias

  • Cinema
  • Convidados
  • Covid-19
  • Crónicas
  • Hotéis
  • Literatura
  • Música
  • Pessoas Paragens Peripécias
  • Poemas de Avião
  • Poemas sem Algemas
  • Poesia
  • Política
  • Saúde
  • Teatro
  • Televisão
  • Viagem

Copyright Fernando Miguel Santos 2025 | Theme by ThemeinProgress | Proudly powered by WordPress