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Teatro

Cinderela, a Magia do Musical

On 17/11/2022 by Fernando Miguel Santos

Visitar o Coliseu do Porto é como viajar no tempo. De várias formas. A arquitectura de Cassiano Branco leva-nos pela mão, num recuo acentuado até aos dias em que ir a uma sala de espectáculos era uma actividade familiar. (Guardem bem esta ideia, vamos precisar dela mais tarde.) 

E as emoções? Viaja-se muito mais com elas do que com a arquitectura. Rebobina-se a cassete até aos dias do Monumental Circo, com luzes, trapezistas e um leãozinho numa volta à plateia em fotografia; recorda-se os concertos clássicos, sentados e bem comportados, as notas voadoras da Macy Gray, com cadeiras mas de pé, e o fumo proibido dos Sonic Youth. Depois cresce-se e somos nós a levar a família, namorada e irmãos incluídos, a ver o aniversário dos Santamaria. 

Cresce-se ao ponto de se ouvir o que antes nos era desconhecido. Que os jovens estão perdidos, que ninguém dá valor a nada, que a nova geração é ______. Acabamos, nós os optimistas, a sofrer com alguma desconfiança de que somos poucos a acreditar. Até que entramos de novo no Coliseu. Acompanhem-me. 

Domingo à tarde, uma produção da Plateia d’Emoções – por alguma razão não se chama Plateia d’Arquitectura -, uma história de sempre, daquelas cuja verdadeira origem não é certa, daquelas que tem de versões o que tem de humanidade. Desta feita, inspirada em “Cenicienta, la mágia del musical”, espera-se uma outra, nova, mas sempiterna, Cinderela.

Nos corredores, somos os únicos que não levam os filhos pela mão. Há meninos e meninas por todo o lado. Há princesas que, sem fada madrinha, estão vestidas a rigor. 

Nos nossos lugares sorrimos. A criança que há em nós está feliz, o adulto que a ocupou está confuso. As luzes apagam-se e eis que o Coliseu rebenta num súbito e surpreendente grito festivo de antecipação para o que aí vem. As crianças gritam ao desconhecido como os adultos gritam aos seus ídolos (e por tudo e por nada). 

A cada música há uma manifestação de intenso apreço, com palmas, gritinhos e entusiasmo audível. O que, no início, é estranho. Muito estranho. Os actores parecem estar habituados. Os timings incluem pausas que me parecem bem pensadas. A dinâmica é adequada ao público jovem. A cenografia é fantástica: criada de forma modular, permite que sejam os actores a desdobrar o cenário, apresentando-nos um novo ambiente com poucos movimentos e algum jogo de luzes, numa fluidez que se adequa à magia da história. 

“Cinderela, a magia do musical” brinda-nos ainda com o humor da Madrasta (Márcia Branco), das suas filhas (Beatriz Marques e Bárbara Rocha) e do Rei rabugento (Nuno Pinto), a energia surpreendente de uma Fada Madrinha (Maria Luís Morgado) de calças à boca de sino e trotineta luminosa e de um divertido Ministro (Bernardo Alves), Filipa Pires brilhante como Cinderela – mesmo no que toca à voz melodiosa que tanto significa para os mais novos -, um piscar de olhos aos “mitos modernos” – “não sei se diga, não sei se faça, não sei se pense”-, uma ligeiramente vingativa nota Grimm festejada por todos, as mudanças circenses de guarda-roupa e a aula de coreografias dos ratinhos. 

Sobretudo, esta Cinderela encheu-me de esperança. Havia famílias no teatro, apreciando arte. Centenas de representantes de novas gerações entusiasmados com uma história que é mais antiga do que todos nós, mas tão nova quanto o mais pequeno. Ir a uma sala de espectáculos continua a ser uma actividade familiar. (Eu avisei). 

Saí com a sensação de que seremos sempre mais humanos enquanto houver Cinderela. Seremos sempre mais coração enquanto houver teatro. Seremos sempre mais espectadores se houver quem faça, quem apoie e quem incentive. 

O problema não está nas novas Cinderelas e nos Príncipes. O problema está nas Madrastas bafientas, arautos da desgraça do porvir, que crescem de mais e se esquecem das Fadas Madrinhas. 

A vida terá sempre doze badaladas que nos farão correr aflitos, mas basta acreditar que, do lado da felicidade, há quem nos procure com um sapato de cristal na mão.

“Cinderela – A Magia do Musical”

Coliseu do Porto Ageas, 6 de Novembro 2022

Ficha Técnica

Produção: Plateia d’Emoções

Diretor Artístico/ Encenador: Fernando Tavares

Coreógrafa: Mafalda Tavares

Assistente de Coreografia: Daniela Ferreira

Directora de Produção: Cátia Tavares

Fotografias de Cena: Telma Meira

Técnico de Luz: João Rodrigues

Técnico de Som: Mário Santos

Cinderela: Filipa Pires

Príncipe: Gustavo Ramos

Ministro: Bernardo Alves

Madrasta: Márcia Branco

Túlipa: Beatriz Marques

Violeta: Bárbara Rocha

Fada: Maria Luís Morgado

Rei: Nuno Pinto

Criada / Rato / Bailarina: Margarida Pinheiro

Backstage: Filipa Neto

Backstage: Teresa Cruz

Tags: Bernardo Alves, Cátia Tavares, Cinderela, Cinicienta, Escritor, Fernando Miguel Santos, Fernando Tavares, Filipa Pires, Gustavo Ramos, plateia d'Emoções, Teatro

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