Cinema

Fantasporto 2013

On 25/02/2013 by

UMA ÓPTIMA OPORTUNIDADE DE APROXIMAÇÃO AO CINEMA

FERNANDO MIGUEL SANTOS 25 de Fevereiro de 2013, na revista Rua de Baixo

O que tem de diferente o dia 25 de Fevereiro de 2013 para quem está na cidade do Porto? Para quem responder “nada”, este artigo é de leitura imprescindível; para quem sabe que é o dia de início do Fantasporto 2013 também. Desde 1981, data da primeira edição do festival, que aquele que foi já considerado como o melhor Festival de Cinema português fez questão de se afirmar como mostra de Cinema de qualidade.

Apesar da denominação ter origem no Cinema fantástico, o Fantasporto é hoje um festival generalista que, ao longo dos tempos, trouxe até nós grandes obras financiadas com orçamentos astronómicos e de autores bastante desconhecidos. É também por estes últimos, os mais anónimos, que o festival mais se orgulha das suas escolhas. Afinal, alguns desses que chegaram ao Fantasporto como desconhecidos são hoje nomes facilmente enumeráveis pelos lábios de qualquer espectador atento, quanto mais de um cinéfilo.

Para a edição deste ano, o Fantasporto reserva-nos filmes como “Pietá“, de Kim Ki-Duk, e “Ace Attorney”, de Takashi Miike e “Mamã” produzido por Guillermo Del Toro. Se só reconheces o Del Toro e pensas que este festival não é para ti, lê o cartaz. Rapidamente se chega à conclusão que há nomes impronunciáveis que muitos não conhecerão, mas são eles que garantem a qualidade cinematográfica da mostra.

Se preferes os mesmos nomes de sempre, lembra-te do “Robot & Franck” com Susan Sarandon e Peter Sarsgaard e do “The Aryan Couple” com Martin Landau.

E que dizer de uma banda, os Beautiful Junkyards? Pois é, estes, interpretarão ao vivo a banda-sonora do primeiro filme a ser exibido. Será com “La Planète Sauvage” de Renè Laloux.

O Fantasporto 2013 é, por tudo isto, uma óptima oportunidade de aproximação ao Cinema para quem quer conhecer ainda mais daquilo que no mundo se produz. A Variety considera-o um dos vinte e cinco melhores festivais cinematográficos do Mundo. Já a Rua de Baixo é da opinião que é um dos festivais a não perder.