A minha noite de São João foi passada a trabalhar a 1600 km de distância. Quando vi as fotografias da Ribeira vazia, despojada dos seus enfeites e festejos sanjoaninos, molharam-se-me os olhos. Os profissionais de saúde não precisam de saudações, prémios vãos ou engodos sob a forma de carícias hipócritas; precisam de respeito. Na noite do ano em que mais gente sai à rua, o Porto soube respeitar-nos. Depois de ser despeitado por algumas notícias e acusado por alguns “mestres” da análise política, o grande Porto mostrou, mais uma vez, de que é feito um povo com pronúncia do Norte.